O Grande Momento:o Voo.
Um dos grandes momentos é o voo. Mas isto desperta certamente um
grande problema : - a desorientação. Desorientação, simples
explicação. Provavelmente baseada em uma perda de posição do
modelo em movimento, que durante uma pequena distração ficou
perdido. Qual o controle a aplicar? Direcional para a direita ou
para a esquerda?
Que fazer agora? - Bem, meu amigo. Neste ponto nada substituirá
a experiencia. Porém vocé ganhará tal experiencia, mas estará
sujeito a ver o voo tornar-se muito caro- (lenha) .
Nosso trabalho consiste em suspender o modelo no teto,ligando o
receptor e o transmissor. Olhar a asa do modelo de muitos
ângulos, descobrindo os movimentos corretos e qual o
comportamento do modelo. Agora se a esposa, crianças, vizinhos
ou amigos observarem voce, certamente pensarão que ficou
completamente louco. Não importa, fique o tempo que quiser, em
seu próprio eu, em completa concentração.
Pode usar a mesma barra de metal que usou para balancear o modelo
anteriormente para suspende-lo. Assegure-se que a corda esteja
firmemente presa no teto ou suporte de lampada. A segunda linha
pode ser presa com fita durex em uma ponta de asa e amarrada em
um ponto
qualquer. Isto estabilizará o aviao em um angulo.
Com tudo ligado, menos o motor, observe o modelo por trás e com
atenção acione os controles, mas faça-o lentamente.
Conscientemente acionando para a esquerda; para cima (cabrar) ,
para baixo (picar) , ou, reduzindo o motor etc. Agora ficando de
frente para o modelo, observe atenta-
mente o que acontece quando tentar a mesma curva para a esquerda.
Mova o "stick" para a sua esquerda e o aviao sairá
pela sua direita.
Use os controles do transmissor incluindo os "trims"
,vendo qual a reação nos controles. Em outra conversa, pratique
até que voce se sinta confortável com o transmissor em suas
mãos e tome conhecimento num golpe de vista,de qual o movimento
exigido em voo.
Bem, finalmente o dia esperado! - pode ser um dia frustrante,
quando o modelo está pronto e voce preparado,porém começou a
chover, ou a esposa deseja ir para casa,isto é muito ruim. Uma
coisa é certo, voce vai esperar por um dia bom e com pouco
vento. Sua mente deverá estar
despreocupada a respeito de outros problemas.É provável que
voce fique algum tempo, antes do primeiro voo, observando o
modelo e relembrando a teoria de aerodinamica básica. Matéria
esta, discutida no capítulo dois em, requisitos para voo. Faça
o cheque final do modelo e teste o
alcance e operação do seu equipamento de rádio controle.
Estando seguro de todas as possibilidades, tudo funcionando
perfeitamente, considere todas as instruções para começar o
seu voo. Entretanto se voce é muito indeciso,procure um
aeromodelista experiente para socorre-lo.
Um método que salvou muitas vezes o meu avião de treinamento,
é muito simples. Sempre que estiver totalmente perdido, vendo o
modelo lançar-se em direção ao solo, esqueca todos os outros
comandos e apenas cabre.
Não use de violencia nesta manobra, por dois motivos :
(1) - A tentativa de recuperação muito rápida pode provocar um
estol de velocidade. Reduza o motor antes de cabrar , se
conseguir lembrar.
(2) - Uma recuperação muito rápida causará um grande fator de
carga na asa, e isto, pode provocar sua desintegração. Veja na
segunda parte do livro, a completa descrição sobre ruptura de
asa, com o título - Estudo sobre a resistencia dos materiais nas
asas.
O CAMPO DE VOO
Voce deve achar um campo de voo e inspecionar os arredores.
Considere as condições atmosféricas , veja a direção do
vento e sua intensidade, a posição que voce vai ocupar e onde
está livre de obstruções. Faça seus lançamentos e decolagens
sempre contra o vento. Isto significa que sua caixa de campo
ficará situada em um ponto atrás de voce, e em lugar que nao
atrapalhe o pouso. Um campo de voo grande lhe dará vantagens,
porém voce será limitado no tamanho do campo utilizável. A
linha de voo será a partir da marca, aproximadamente dois
terços, medidos do lado de onde se desloca o ar. Coloque-se a
direita do modelo de frente para o vento. Fique certo das
condições atmosféricas próximas, não desconsidere o tempo
ameaçador e voce provavelmente não será apanhado pela
repentina rajada de vento. Nunca voe muito próximo ao
crepúsculo, porque a escuridão cairá muito rapidamente
tornando fácil perder o contato visual com o modelo. Perderá o
senso de direção e ficará desorientado.
Absolutamente certo de um bom tempo, lembre-se de colocar os
óculos contra o sol, esqueceu? O modelo agora parcialmente
controlado, passando em frente ao sol, o deixará numa situação
muito embaraçosa. Verá bolotas coloridas em todas as direções
menos o seu precioso modelo.
Aconselho a passar por baixo do nível do sol.
Lembre-se de fazer o modelo voar com curvas para a esquerda,
descrevendo um circuito retangular. Sempre cheque a área de
decolagem e voo quanto a presença de animais, pessoas e objetos
(caixas, pedras, árvores, postes,cercas, etc . . . )
O item posterior é indispensável sempre que for decolar, não
só no primeiro voo.
Os períodos mais perigosos de voo são : o momento do
lançamento e o do pouso. Portanto, tente "ficar calmo"
neste momento. Este é um período em que voce estará muito
nervoso (exceto durante o voo) , quanto ao resto - faça o
circuito e muita calma para fazer a tomada para pouso.
O "TITEWAD"
pode planar apenas com o uso do "trim", é
razoávelmente bom. Eu não recomendo isto para modelistas
inexperientes e aprendizes. É improvável conseguir o
lançamento com um bom angulo de planeio, somente praticando e
obtendo informacões isto será possível.
É importante o modelo estar corretamente balanceado, pois pode
não ser possível corrigí-lo pelo "trim".A
limitação da quantidade de combustível, no abastecimento, irá
decidir o tempo de voo. Será suficiente cinco minutos de tempo
total, dois minutos para o taxiamento e corrida no solo e tres
minutos para o tempo de voo.
Para dar a partida no motor, ajuste-o para mistura rica. Tendo
conseguido, abra a agulha por 1/4 a 1/2 volta, ou mais. Coloque-o
em aceleração máxima. Faça o cheque, segurando o modelo com o
nariz para cima, na vertical.
Se estiver funcionando satisfatoriamente, ligue o receptor e o
transmissor, segurando a chave on/ off no modelo e com cuidado
puxando-a para fora. Peça ao seu ajudante para segurar o modelo
de frente para o vento, e voce mantenha-se aproximadamente cinco
jardas atrás, em linha reta com o modelo. Nesta posição voce
está apto a agir e observar, embora posicionado diretamente no
jato de ar da hélice. Cheque cuidadosamente todos os controles :
cheque o direcional e o aileron comandando-os para a direita e
para a esquerda, profundor cabrado e picado, motor quanto a
aceleração máxima e mínima. Quando o motor estiver na marcha
lenta, puxe o respectivo "trim" para o mínimo e este
deve provocar a parada do motor. No caso do "TITEWAD"
sugiro começar usando o direcional, deixando para testar os
ailerons a uma altitude segura. voce pode seguir o sistema de
decolagem com corrida no solo. Se assim o preferir.
Com tudo pronto é tempo de dirigir-se ao seu amigo, fazendo um
sinal positivo para o lançamento (polegar para cima) , ou um
sinal negativo abortando a decolagem (polegar para baixo) .São
impossíveis de não serem compreendidos por seu amigo. Muitos
modelos são salvos quando o
piloto realiza com seriedade o indicado e o ajudante efetua a
parada do motor.
Seu assistente deve pegar o modelo com a mão direita, na base de
fuselagem abaixo do centro de gravidade (C.G) ,com o dedo mínimo
a frente do bordo de ataque da asa.
Suas asas devem ficar estabilizadas em relação a linha do
horizonte e ter uma elevação de no máximo vinte graus no
nariz. Deve ser laçado a uma razoável velocidade, caso
contrário o estol virá e tornará o controle impossível. A
maior dificuldade está na velocidade de lançamento, corra
e estabelça a velocidade requerida e com um adicional empuxe
lance-o no ar, que agora com sustentação nas asas irá subir.
Se a velocidade não estiver compatível, mas pouco acima a de
estol, voce notará um aprofundamento do modelo. Neste caso não
cabre, deixe-o neutro, pois o ato de cabrar pode provocar o seu
estol. Neste ponto crítico nunca use ailerons, apenas o uso do
direcional é correto. Quando o avião está próximo ao estol,
os ailerons tendem a inverter sua atuação (voce comanda o
aileron para a direita e o avião entra em parafuso para a
esquerda, e vice-versa) .
Em conseqüencia, lançando o modelo muito próximo da velocidade
de estol, como resultado o piloto rapidamente cometerá o erro
por falta de experiencia.
Talvez agora voce esteja aterrorizado e medite sobre o
lançamento do modelo! Não vá em frente antes disto. Uns
desejam ficar comodos, e outros como nós, incluindo eu mesmo
querem cem por cento de segurança. Neste momento qualquer
modelista irá desistir do lançamento a mão, de-
sejando desenvolver e demonstrar o grande piloto.
Será uma sorte se a subida for constante e estabilizada. Se
ocorrer não tente controlar o modelo neste estágio.
Continue na tentação "beliscando" o "stick"
executando-o exatamente seguro e tudo será operado dentro da
segurança.Voce poderá fazer correções no modelo e
tranquilamente ajustar o voo de aproximação e pouso.
Por que não sobe bonito e em linha reta ?
Permita-me considerar as altemativas :
(a) - O modelo mergulha forte em direção ao solo: é
improvável a menos que esteja consideravelmente trimado ou com o
profundor muito picado. Mas acontece, voce em emergencia
acionará rapidamente o profundor para cima. As chances são boas
se voce aplicar rapidamente uma ação corretiva, no profundor.
Neste caso voce será obrigado a fazer uma subida rápida com o
modelo. Porém quando elevar-se em uma subida muito abrupta pode
entrar em estol. Neste caso, o resultado será desastroso.
(b) - Entrando em curva para a direita ou para a esquerda : esta
curva pode ser resultado do langamento ou da trimagem incorreta
do modelo. Neste caso, a correção da curva, se muito severa,
por defeito de construção, não tente aplicar a correção com
deflexao das superfícies de
controle. De preferência ao ajuste pela trimagem e acionamento
do direcional, colocando o modelo em linha reta.
Se a curva é resultado do modelo estar mal trimado a correção
aplicada no direcional será insignificante. Assim sobrará curso
no "trim".
Voce dispõe de ailerons no "TITEWAD". Então porque não usá-los? Se o
direcional trimado não é suficiente, use-os. Mas cuidado, estas
superfícies atuam com melhor eficiencia.
Quando pousar faça a correção com a regulagem dos
"kwick-links" , trazendo o "trim" no
transmissor para o neutro.
( c ) - Subida excessivamente abrupta - Por que abrupta? É
difícil de definir em termos de posição horizontal os
alternados fatores de tração do motor e peso do modelo. Para o
aeromodelo é penosa uma subida num angulo de 45 graus, senão
além do mais voce seria um mero expectador aborrecido. A outra
indicação de subida excessivamente abrupta é o modelo descer
muito rapidamente, e, a menos que seja corrigido com altura
suficiente para recuperar a velocidade e o controle do modelo
irá colidir com o solo.
Obviamente, temos que corrigir a subida excessiva com o uso do
profundor. Se pouco ou muito, vai depender da posição e
velocidade do avião no tempo de aplicação. O uso do profundor
não é muito eficiente quando o modelo aproxima-se do estol.
Nesta fase de transição, a deflexão má-
xima é necessária. Só existe uma possibilidade, ou estola ou
recupera. O ato de cabrar , irá levá-lo ao estol imediato. O
curso aplicado no direcional e no leve ou pesado uso do
profundor, para efeitos de correções, já se fará após o
lançamento.Voce aprenderá. Eu espero que voce trabalhe
desejando alcançar um alto nível de desempenho.
Havendo-se recuperado do choque inicial responsável por
controlar o modelo antes de voce, procure subir suavemente. O
avião está seguramente apoiado no ar, e a altura é razoável
(falo de 50 a 100 metros) com 180 metros de afastamento contra o
vento no máximo. Neste ponto comece uma curva de cento e oitenta
graus pela esquerda, aplicando o aileron suavemente, não permita
que o angulo de inclinação do modelo ultrapasse trinta graus.
Se o seu modelo não dispõe de aileron, comece a curva com o
direcional, respeitando o dito anteriormente. Tire vantagens do
modelo, utilizando o mínimo de tempo para reagir trazendo ao
movimento inicial o aileron ou direcional, tirando o modelo da
curva. Aumente gradualmente o angulo de ataque. Voce é em
consequencia obrigado a reduzir a atuação no aileron ou
direcional.
Voce por inexperiencia, talvez permita que a curva aumente até
que esteja muito inclinado, notará qualquer coisa de errado com
o modelo : o nariz está baixo. Neste momento o movimento do
avião é uma espiral descendente e sua reação é puxar
rapidamente o profundor para que o
modelo suba. Isto é perigoso, como já foi explicado no início.
O mais apropriado será reduzir o motor e neutralizar os
comandos, para após, cabrar um pouco e
aplicar o motor outra vez.Agora voce está com o vento de cauda,
prepare-se para a segunda volta de cento e oltenta graus,
trazendo o modelo para a posição contra o vento. Esta volta é
iniciada quando o modelo está pouco adiante do través com o
ponto de decolagem , uns 40 metros. Comece a curva, mas o vento
irá empurrar o avião em relação ao solo. Não suba muito,
mantenha-se entre 50 a 80m. Durante as retas, na subida,
aproveite para fazer as correções no "trim". É bom
severamente. É possível que voce precise de algum auxílio para
isto.
Explique antecipadamente para o seu ajudante, o que são os
"trims" e quais deve acionar.
Eu não sou adepto a idéia de voar até o motor apagar por falta
de combustível. Para a descida conduza o modelo.
Pilote-o. Reduza um pouco o motor , entre na rampa e mantenha-a
suave, pouca inclinação. Eu, quando na perna do vento (lado do
circuito onde o modelo voa com vento de
cauda) , costumo manter pouco mais que altura de um poste.
Reduza a velocidade ao mínimo, mas não permita o afunda-mento.
A curva base final, sera com um pouco mais de inclinação, pois
temos que compensar o efeito do vento. Normalmente nesta curva o
motor é completamente reduzido,sendo dai por diante, voo
planado. Incluindo esta curva,
as correções de direção serão efetuadas apenas com o
direcional. Lembre-se do comentário sobre a atuação dos
ailerons em baixa velocidade, mesmo sendo
"strip-aileron". A vantagem que há na aproximação
com motor é que no caso de ser feita com muita altura (podendo
ultrapassar os limites da pista) , ou com pouca altura (podendo
nao alcançar a cabeceira da pista ) voce pode arremeter, ou
apenas compensar (segundo caso) , dando um pouco de motor.
A rampa para pouso deve ser feita com o mínimo de ação nos
controles. Não deixe o modelo passar para suas costas, voce
poderia confundir-se com os controles. Se esta situação ocorrer
o melhor é arremeter e fazer o procedimento novamente. A maioria
dos aeromodelistas preferem
manter a antena do transmissor , orientada na direção de voo do
modelo. É um ótimo sistema para os inexperientes.
Assim neste ponto voce pousará seguramente - o mínimo a fazer
é ficar feliz, pois voce superou a parte mais difícil.
Lembre-se de desligar a chave do receptor e do transmissor quando
pegar o modelo. Antes de desligar analíse a exatidão das
superfícies de controle e a sua estrutura.
Depois de efetuadas as correções e o "trim" estar
neutralizado, prepare-se para o próximo voo. Cheque o
modelo,observe os parafusos, centralização da asa, rachas,
situação do tanque, ligaçaão dos "horns" ,
fixação da bancada dos servos, trem de pouso principal e a
bequilha.
Ante as considerações, alguns descuidados caem dentro de
armadilhas. A construção do modelo envolve tempo e o
equipamento é precioso. Portanto meu amigo, seja esperto.
Escreva a lista abaixo em um cartão e peça para o seu ajudante
lembrar a voce :
(1) - cheque a área de voo e as condições atmosféricas.
(2) - ligar e regular o motor.
(3) - lígar e checar o rádio.
(4) - lançamento e subida contra o vento.
(5) - curva de 180 graus e retorno com vento de cauda.
(6) - o modelo deve passar por voce subindo.
(7) - ganhar altura com curvas a esquerda.
(8) - Reduza o motor e continue no circuito para a esquerda.
(9) - execute a curva final com boa altura.
(10) - Nao faça correções excessivas com o profundor na reta
final.
(11) - chaves desligadas e ajustes do "trim" passadas
para o "horn".
(12) - cheque do modelo antes do próximo voo
Quando voce já voou modelos rádio controlados por muitos anos,
é difícil recordar os problemas experimentados durante o
período de aprendizagem. Após um certo tempo, é como andar de
bicicleta, mas voce terá que controlar um motor. É difícil
entender porque voce nao foi capaz de agir antes. Porém os
problemas diminuiram e passaram para o campo universal.
Embora voce procure abastecer-se com informações, o modelo voa
igualmente abastecendo-se com uma carga de informações entre o
transmissor e o receptor. O som do motor também produz uma boa
informação sobre a atitude do avião. Por exemplo a falta de
som é um aviso evidente. . .
Igualmente, o aumento de velocidade é alarmada pelo motor,
indicando um mergulho. Desenvolva seu reconhecimento, porque é
muito possível voce ignore o som. Uma razão para isto é que o
som viaja relativamente lento. Consequentemente é retardada a
informação entre o acontecido no modelo e a reação do piloto
pelo som. Outra razão para ignorar o som é a seguinte : sendo
um piloto confiante.
Quando voce já voou quatro ou cinco modelos, agora julgando-se
um veterano, não será capaz de dar ouvidos ao seu motor.
Igualmente o contato visual com o modelo causa um retardamento. O
modelo, em curva. O cérebro notará e passará a mensagem, e o
efeito será uma ação corretiva.
Isto favorecerá um retardamento entre o tempo que o modelo
começa a reagir e a nova posição das superfícies de controle.
O resultado entre o retardamento e a ação desenvolvida é
muitas vezes muito drástica, requerendo decisão além de
completo controle emocional.
Antecipadamente, é apenas um meio de dominar o problema, e após
uns doze voos comegará a tornar-se automático. Podemos comparar
como dirigir um carro próximo a uma esquina. Inicialmente
tenderá a fazer a curva, porém o carro alcancará o meio fio,
mas voce percebe com um golpe de vista. Com a experiencia, voce
desviará, começando a torcer o volante após um tempo, marcando
uma ação gradual progressiva de movimento.
Conhecer a asa do modelo é futuro próximo e parte diretamente
de voce. Muito necessária, é a principal preocupação do
aprendiz. Isto é feito instintivamente perto de voce, e o
método de operação do direcional é a parte mais importante do
nosso objetivo. Imagine-se no 'cockpit' do
modelo, neste caso o transmissor será relativo ao modelo.
Pensando em termos de " esquerda direcional e direita
direcional" etc . . .
Atente ao voo do modelo, nunca olhando or trás, olhe o avião
pelo lado. É importante durante o voo do modelo nunca perde-lo
de vista. Um segundo ou dois, olhando qualquer coisa diferente,
pode induzir a problemas de decisão da atitude do modelo, até
voce localizá-lo novamente. Varie agora a velocidade, mantendo a
altitude. Note os diversos comportamentos. Vej a as mudanças do
angulo de ataque. O "TITEWAD" é um ótimo avião para os seus estudos
de aerodinamica. O diedro decidirá a facilidade de voo invertido
ou normal. Quanto maior o angulo de diedro mais
fácil de voar normal e mais difícil de voar sobre o dorso.
Esta variação irá determinar a energia da ação
corretiva.Assim, em voz alta, desafio voces a provarem o
contrário.
Planando elegantemente, surpreendendo com sua firmeza superior e
trabalhando o modelo progressivamente,compare o voo com vento de
cauda com o voo com vento de proa. Lembre-se que o vento existe e
sua máxima influencia será na decolagem e no pouso.
Visto que é muito perigoso o tempo de lançamento e o de pouso,
e não sendo possível evitar (não sendo possível agora uma
ajuda) é importante ao novato conhecer e
praticar duas situações muito possíveis :
(a) - a peça de trimagem é entretanto usada para trimar o
modelo no planeio, o que significa executar após quando o motor
corta, o "TITEWAD"
não requerer uma substancial ação de profundor e direcional.
Sendo necessário apenas um leve toque no profundor através do
"trim" , cabrando um ou dois dentes.
(b) - não é possível manter o "trim" em uma
posição constante, quando há variação de potência, ou o
motor apaga. A importancia da tração lateral e da tração para
baixo do motor, é ideal, direta e contraria a variação do
torque do motor sem interrupção até o limite de aceleração
máxima do motor.Este modo porém é defeituoso, e devemos fazer
pequenos arranjos ajustando o dlrecional e
o profundor, trimando-os.
Aqueles que desejarem ir a frente neste estágio, eliminando
totalmente a trimagem de transição, podem esperar voar
planador. Esta categoria provocará satisfatória distancia dos
"trims" do transmissor.
Permita-me considerar as possibilidades :
(bl) - mantendo linha reta e nível de
voo estabilizado o modelo gira a esquerda deslizando.
Correção : o motor deve ser corrigido, aumentando de um a tres
graus para a direita.
(b2) - mantendo linha reta e nível de voo estabilizado o modelo
sobe deslizando.
Correção : o motor deve ser corrigido inclinando o eixo de
tração para baixo, de um a tres graus ou mais.
Obviamente se o efeito é inverso, inverta a correção.
Uma vez ajustadas as linhas de tração do motor, poucos ajustes
serão necessários no profundor e no direcional.
Com a redução do motor o modelo tende a entrar em uma curva
suave para a direita, por causa do pequeno desvio anti-torque no
direcional. Deve ser trimado levemente para a esquerda, para voo
planado. Com o motor parado o modelo baixa o nariz, deve ser
compensado, trimando
o profundor levemente, forcando o nariz a nívelar o suficiente,
forçando o nariz a nivelar o suficiente para manter a velocidade
de planeio.
Bem, eu sugiro o circuito pela esquerda, porque na aproximação
final é mais seguro ter o modelo a minha direita. Mas nada
impede voce de aproximar pela direita,neste caso voce terá o
modelo pela esquerda. Certamente voce terminará por passar para
o outro lado da linha da reta de aproximação final. Isto
colocará o modelo a direita,e sempre a sua frente.
Eu não me oponho ao lançamento manual quando o modelista não
tem área gramada, asfaltada ou cimentada.
PROBLEMAS TERRESTRES E DEFEITOS
Menciono antecipadamente muitos dos problemas encontrados pelos
aprendizes de R/C, alguns mais freqüentes em terra.
a) Insuficinte preparação do modelo e equipamento. O modelo
necessita balanceamento, pouco importante se a frente da
posição designada. Ao aproximar-se do ponto correto de
balanceamento (usualmente aproximado uma polegada de máximo
afastamento do ponto recomendado) não será suficientemente bom
e resultará em provável desastre.
b) Incorreta colocação do motor. A maioria dos aeromodelistas
ajustam o carburador dos seus motores muito rapidamente, deixando
pouco tempo para o motor responder a troca da posição da
válvula no carburador.
Pequenos ajustes e poucos incrementos, sustentam o modelo com o
nariz na vertical, visando o lançamento. Se há salpique ou o
motor tende a cortar, a agulha está muito aberta. Ao entardecer
o motor tenda a parar, pois a regulagem deverá ser modificada.
Parecerá pouco rico próximo
ao solo. Provavelmente suportará o ar, emparelhando e
continuando pouco rico, mas corre o risco de ser cortado
repentinamente numa hora inconveniente.
c) Para modelos de treinamento eu prefiro a decolagem terrestre a
manual, embora nao muito bom para pessoas pouco decididas. Use o
profundor levemente cabrado até a altura do nivelamento. AIém
do mais, muitas vezes,em que não for lançado em subida, levará
o modelo a um
mergulho sem recuperação e com uma asa baixa. Lançando-o com o
nariz muito alto irá reduzindo a velocldade no ar, voltando-se,
aproximando-se do solo, trazendo abor-
recimentos. Admito que, Um bom lançamento é necessário.
d) Com o modelo bem balanceado, e razovelmente trimado, pouca
correção de profundor e direcional será necessário - pequenos
movimentos nos "sticks" do transmissor, por favor.
Evite correções excessivas.
e) Com o modelo a uma altura segura, teste o estol e curvas com
variação de potencia. Leve o modelo para a aproximação final,
e alnda com boa altura, arremeta em frente com potencia total.
f) Não voe por longos períodos e voe cedo, faça cinco minutos
de concentração, é o suficiente. Faça isto para relembrar as
leis de aerodinamica, e suas reações.
9) Se o motor cortar rm decolagem, a primeira ação é nivelar o
modelo e diminuir a velocidade. Mantenha o voo planado sem
executar curvas fortes. Pouse em frente.
Se o motor cortar após a primeira curva de cento e oitenta graus
faça a aproximação normalmente. Lembre de aumentar a
velocidade, picando levemente, quando executar
as curvas de aproximação.
h) Não aproxime com excesso de velocidade, porque irá
ultrapassar o ponto de toque. Com o motor apagado,se vocé
aproximar muito alto, execute na reta final, curvas alternadas
para a direita e para a esquerda, voltando ao eixo de
aproximação. O aumento de arrasto irá provocar uma
diminuição de velocidade, e para compensar voce terá de
afundar o nariz do modelo. O resultado será:
hl) - voce manteve a velocidade normal de voo planado.
h2) - O modelo perdeu o excesso de altura.
i) se o ar estiver turbulento, voce terá de lutar contra,
através dos "sticks". Aqui voce terá de observar
muito atentamente as pontas de asa, contrariando-as já no
início do movimento de inclinação lateral.
j ) No caso acima o movimento de guinada, não deve ser corrigido
a todo momento. O modelo por si só tende a voltar a posição de
estabilidade. Corrija, se muito necessário, com suavidade no
direcional.
k) Cuidado. Se o modelo passar para as suas costas na
aproximação final, a sua falta de experiência o levará a
grandes problemas de decisão. O melhor será arremeter,enquanto
você toma uma nova posição em relação ao modelo.
1) Sempre avise em voz alta, que vai pousar. Isto dará tempo
para que retirem objetos, pessoas e outros obstáculos da pista.
Cuidado especial quanto a presença de criancas na pista.
Bibliografia:Fonte: "Manual Rádio Controle Primário e Avançado" *** Autor: Clair Ebersol González
Introdução ao princípio e avanço do rádio controle e modelos de aeronaves motorizadas.